Chris Argyris escreveu: ‘os urbanistas de Nova York de 1894 sofriam de incompetência qualificada’. Sabiam tanto sobre a economia movida a cavalos (produzindo dois milhões e meio de quilos de estrume por dia) que não estavam abertos a novas possibilidades.
De volta para o futuro, organizações podem transbordar com este perfil de profissionais. Pois, mesmo em um mundo complexo, interruptivo e rápido, insistem em um planejamento altamente elaborado, engessado, como se isso garantisse o futuro desejado. Temos medo do desconhecido. A morte nos assusta. Mudanças de sistema aterrorizam.
Há tempos, nos acostumamos em avaliar ambientes internos e externos, ‘definir o que eu quero que aconteça’ e agir nesta direção.
Dan Montgomery, autor do ‘start less, finish more”, traz o OKR para contribuir com outra visão: enfrentar os atuais desafios exige ‘agilidade estratégica’:
-rever onde precisa chegar a cada três meses;
-diálogos semanais com as equipes;
-conversas frequentes com clientes-chave;
-e ciclos rápidos de experimentação, feedback e aprendizado.
O método pode ajudar a enfrentar o que virá. Seja o que for. Não importará o tamanho, o cheiro ou se costuma dar coice.