Primeiro, precisamos diferenciar autonomia e autossuficiência. E Isso, o Diretor do Boston Consulting Group e autor Yves Morieux fez muito bem:
– Autonomia é usar nossa inteligência, formação e energia para influenciar os resultados, INCLUINDO, aqueles que não controlamos.
– A autossuficiência limita nossos esforços apenas aos resultados que controlamos totalmente, sem depender dos outros .
É por esse motivo que promovo tanto o método OKR (objetivos e resultados-chave), pois ele foca a autonomia de áreas funcionais, gestão e pessoas.
Seu modelo de formulação bottom-up deixa para a equipe o poder e a responsabilidade de priorizar o que importa: “vou contribuir com a empresa no objetivo citado alcançando a meta x”.
Autonomia é fundamental para lidar com a complexidade do atual contexto.
A autossuficiência um obstáculo que fortalece a cultura de feudos/silos corporativos.
Sempre foi claro para mim que, gerenciando, não controlamos todos os recursos para sairmos do ponto A ao ponto B. E esse fato não nos tira responsabilidade pelo “outcome”(homenagem ao Andrew Grove).
Assim, quando ouço ou leio “gerencie o que está ao seu alcance”, só consigo enxergar paredes sendo erguidas entre a empresa e o lugar que ela precisa estar.
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