A segunda etapa do processo de compras de um grupo francês do segmento de meios de hospedagem era conhecer as instalações da empresa. Estrutura física, equipamentos , linha de produção, localização , equipe e etc.
Próximo ao final da vistoria, o auditor francês falou: ‘gostaria de ir ao banheiro’. O CEO da empresa, prontamente respondeu: ‘claro, levarei você à minha sala, tenho um privativo.’ O auditor disse: ‘agradeço, mas quero o banheiro dos funcionários.’
O objetivo era simples , palavras do francês: ‘o jeito que a empresa trata a equipe, ela tratará o produto que você vende’.
Consequências: Aumento de não-conformidade, absenteísmo, alto turnover , satisfação de clientes e faturamento, para citar alguns indicadores impactados.
Norton e Kaplan já destacaram esse problema ao falar de mapas estratégicos: a causalidade. Equipe desmotivada e despreparada executará mal os processos. Isso impedirá que o cliente tenha uma entrega de qualidade, que, por sua vez, não ‘devolverá’ valor aos acionistas.
Cobrar resultados das equipes sem dar o mínimo de estrutura, autonomia e treinamento, servirá apenas para deixar o banheiro cada vez mais sujo.
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